Eis que o viajante quis descanso na cidade perdida, onde os sonhos morrem e
as pessoas envelhecem frustradas, porém crendo que o marasmo é êxito de
plenitude.
Surpreender-se com a aparição da mochila azul na esquina da subversão,
bastou para haver coragem suficiente para ir e chamá-lo de cretino ou sacana,
de vê-lo sorrir e ser recompensada com o tratamento destinado a criança caipira
subestimada pelo condado em que vive.
Do mesmo modo como acordada fragmentou meus dias em momentos sublimes
condecorados de adeus, com um pontapé partiu da minha rotina cuspindo verdades
eternas e libertárias. Justamente pela fome de abandono que repousa naqueles
gestos clamei por piedade.
Chovia tanto e já não reconhecia chuva ou lágrimas pendendo das minhas
feições. Instintivamente a imagem da fuga recaída ali irá perdurar na minha
memória, entretanto sua partida eu já faço pouco caso.
Vejamos, roteiro com direito a desbravamento do Chile e almoço em Plutão,
pausa dedicada a um cartão postal solidário e dedicatória suspeita:
“Se você visse aquela estrada, aquela gente e meu espanhol ruim... Diria que
eu ainda não sei ficar sozinho.”
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