A esmo por sua vez ecoa

Fico relendo cada verso, esperando algum sentido se concretizar. Iludida em acreditar que meu cérebro deseja absorver algum parágrafo.
Mas esse maldito só repete teu nome.
Anseia por ouvir tua voz ao telefone, murmura inquietamente ''meu bem-amado''.
Eu me deixo sem reação, navego nas soberbas da indecisão, reluto sem bravura para manter-me rente ao livro, sem tua presença.
Sou tão fraca na postura de durona e ciente disso sua estrutura distante testa meus limites.
Será que toda essa falta de tato ou excesso de compreensão de tua parte sabem que assim você me presenteia com a corda, que espera impaciente a cada tropeço, crente que terá meu corpo suspenso e sem circulação?

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