Preciso consolar essa torrente de desânimo que desaba em mim. Que com olhos de indiferença se opõe ao drama alheio, mantendo-me encarcerada por aflições.
E esse cotidiano amargo se detém em aceitação tornando-se cada dia mais maligno à minha saúde mental.
Clamo por deixar transparecer tudo o que afugenta o bem-estar de mim, pensando assim estar executando a teoria que prega o suceder de melhoras.
Mas atuar com descrença torna a tentativa tão sublime quanto devastadora a mim.
Esta piedade resignou não se rebelar, contempla astuta o desvio se erguer e expelir o que adotava verdade.
Não sou senhor de mim mesmo, é o subordinado que assume seu posto, totalmente compassivo a inferioridade que lhe resta. E por meio de resmungar é só no que se presa.
Vamos pequeno anfitrião, coloque fim em tudo o que testemunha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário