Tenho dó quanto a esse meu apego a criaturas que me ignoram por completo. Esse ato de inferioridade estremece de indignação meu caro confidente, o papel.
Mas esse hábito é tão involuntário que me perco vagando por desejos e fascinações por aquele vivente, que atrai meu corpo ao dele e aflora o que há de estúpido em mim.
Meus pensamentos deveriam ser proibidos por buscarem distração em expectativas de tê-lo comigo.
Porem manter adormecido é tão desnecessário para a simplória existência, que aqui estou, me deleitando com a irrealidade de ouvir sua voz sussurrando meu nome.
Quando estou sob sua presença não me vejo freando minha vigia continua a cada movimento que gesticulosamente ele produz.
Com toda graciosidade possível ele se mantém por entre todos e na injusta distância de meu toque.
exacto!
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