pronome devora o eu e morre de indigestão

MIM, sempre sou eu. Até de trás para frente e num loop infinito de vice e versa.
Engraçado o quanto superestimamos o que damos aos outros. Não estou rindo.
As cortinas se abrem e o mais belo drama passa a ser encenado, em ato e pausa dramática você repete para a platéia e ao ego inflamado da primeira fila: não merecia meus sentimentos
Fica nítido.
Como se tua necessidade de afeto fosse grande coisa para os outros.

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