um sorriso de domingo

Ainda faço trocadilhos com teu nome, mesmo com a estranheza de falhar no divertimento. A nostalgia agrega um deixar de lado quase tão repugnante quanto mágoas mal resolvidas.

Apenas o teu sufixo dá graça a esse ir e vir. Conclusão contraditória ao tempo paralelo as nossas horas de conversação que invadiam madrugadas, tendo o auge a espontaneidade de caretas que remetem ao riso descontrolado, o consolar que não pedia ao drama, as tentativas de saciar a sede com o salgado de tuas lágrimas antes que mergulhássemos num mar profundo do que teimava em não ser dito.

Navegar sujeito a sorte de não cumprir rotas até a manhã chegar querendo dar luz ao que pedia segredo, barcos são intrusos e estão a disposição da leviandade das ondas que insistem em nos golpear. Só que esse além-mar atrai aos náufragos que buscam abrigo no desconhecido e quem pouco possui só se rende ao se ver sem nada.

Talvez o que nos mantenha unidos seja o esforço em não aceitar o fim.