Queria entender em que momento me impregnou de falta, vontade e busca.
Ignorei o medo e lhe entreguei sem dó sorrisos, como de mim roubou afeto, sem pedir licença me fez pisar em nuvens segurando minhas mãos.
Para tuas carícias a minha distração sempre esquece a porta aberta, na surpresa do sincero eu perco a fala e pareço tola.
Deixo a falta de realidade cunhar formas e sustentar esse delírio feito base, não ver teus olhos e ter certeza de colidir com teus olhares soa insano para quem não sente e não te sente assim como eu.
Afasto-me para tentar empregar razão, contudo não sei abusar do longínquo podendo ter por perto.
Nem quis envolver-te em significados e nomear meu. Gosto dessa ausência de títulos e explicações. Desse ter sem ter.
Fingir dançar no escuro envolvida em teus braços, esses de aço, sentimento e proteção.
Ter sem ter , quem nunca.
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