eu encontrei e quis duvidar

Não ambiciono tê-lo como um objeto cabível por substituição. Raro mas de verdadeiro afeto eu desejei magia ao ver a cor de teus olhos, contudo só vi um castanho semelhante ao todo.
Estou destruindo o que parecia ser a solução para o desapego?
Virou costume se deixar levar por onde o cotidiano manda. Mudar perspectivas não é crime sujeito a cadeira elétrica. É de meus dedos que a tempestade em copo d’água emana.
Ainda que o desejo de seguir em frente seja a justificativa, resumir a companhia de alguém em bengala para não ter o passado em contato toda noite é covardia.
Mostre-me o que há além de tua filantropia literária, arrisque se perder na tentativa de me ganhar. Entre na contradança e expulse a doença que mantém essa ferida aberta aqui dentro.
Sentir confiança nessa veemência exige mais do que boa vontade quando só vejo fascinação momentânea e pirraça de quem está desvendando o mundo.
Não minto aos ouvidos alheios quando menciono seu nome sorrindo, mas se por fora tudo parece tão belo porque aqui dentro o quebra-cabeça parece estar todo errado e sem sentido?

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