necessário, somente o necessário

de ti sempre doces
mas tu
minha cor favorita
tom de marrom
selvageria agradável
ferir e amansar
morder pra dar carinho
foi feito só pra contemplação
banir
arranhar tua barba
o queixo
sem o resto todo
tocando
gostando
tanto e tanto
precisamos sempre repetir
agredir com palavras e tocar com pudor
mas ali dentro e fora
queremos, não fazemos
recuamos e dormimos
cada um na sua cama
no seu quarto respirando o mesmo
por ser da própria farinha
do saco colorido da insistência
em proferir: não!
antes de jurar que o sim
é a preferência

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