sob um céu de blues

a rigidez do penteado
ela escala a cama elástica
pula feito flauta árabe
cobras saltimbancos
e nunca retorna do céu
todos atônicos veem árvores
fachadas e prédios
e nunca
ela voltando
não haviam balões, gás hélio e nem flanders
e lá embaixo ninguém multiplica ninguém
são as massas onde a atmosfera limita?

Nenhum comentário:

Postar um comentário