chuva
e torneira aberta
destilei lágrimas
engoli tua saliva
tanto líquido,
nenhuma sede
É verde a mata,
garrafa e teus olhos nas noites
a língua está azeda
de limão e sal
de álcool e mil outras folhas
ontem encontrei-a
amanhã o meu corpo
o céu agarrado aos pés
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