(re)trato


Em uma sucessão de vinte e quatro fotogramas por segundo mil pálpebras não cedem e até os móveis ganham movimento.
 O ponteiro do relógio regula além do tempo. Num campo gravitacional de contínua auto depreciação ser o peso que coincide, a ação que resta.
Versa e costura seu existir num sossego atropelado por minúsculas cores de uma multidão detida em delírio apressado, querendo tradução, desvendando as fronteiras de um afeto disfuncional e sem esperança em proferir reciprocidade.

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