26/12/10

A cada pestana cerrada, o tempo em órbita da corrida contra ações se concretizava.
Havia palpites, todos indicando o incompleto, a necessidade de algo a mais. O temor em pleno conflito com a natureza das coisas.
Falta de descrição blindava a noite, usurpava estrelas e se mantinha distante.
Silêncio constante retendo a necessidade de citar, de bobear e render-se. Mas almas indecorosas não cederiam assim tão fácil, há outro porém em questão...
Foi tão verdade que aos olhos humanos era o ápice da ilusão, mas alguém percebeu o que foi cuspido no simples entrelaçar de braços?
Será secreto, mistério em subentender do mágico, de se deixar levar ao pé da letra.
Por hora a mudez basta. Estranho seria se fosse colocado linha após linha sob palavras, dito em vão.
Haverá sono? O talvez é simples de se apegar.
Preciso repousar essa incompreensão que recai na despedida.

                                                                                 02:50

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