Novamente

Havia tempos em que tudo ao meu redor se completava, as horas fluíam conforme meus passos.
Pensamentos eram ordenados e as regras não me abatiam. Porem os blecautes nocauteiam minhas decisões e por ventura me vejo a mar aberto, sem força de vontade e apelando pela luz divina.
São constrangedoras as consequências em que me encontro, e isso aflige meu ego, transtorna minha lucidez.
Tornou-se viciante não saber reconhecer que estou em abstinência de mim mesmo.
Desejo suicidar esse meu apego a monotonia mas tudo parece estar no auge da desistência
Faço rodeios e acabo engabelada de pudores.
Um erro desencadeia outro, tropeço nas palavras, disfarço-me de fantoche humano e conforme a música danço. Mas não é minha melodia, essa sonoridade não me acalma.

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